Boticelli, pormenor |
A madrugada,
A vida,
O sonho.
Digo-te...
O Amor.
E retrais-te.
Perdeste o hábito das palavras.
Esqueceste a linguagem.
Esvaziaste as palavras.
Ficou-te um gesto nervoso,
Hesitante,
Adolescente!
E, todavia, existem abismos,
Madrigais a vararem o teu peito.
Misturas docemente o sonho,
O real...
E vives!
Agora, se te olhar,
Disfarças mal uma ténue cobardia.
Se te disser:
«Dei-te uma hora de mim.».
Ficas calado,
Mudo,
Não entendes.
Tu nunca entendes,
Porque em ti desperta a Vida!
Ana
6 comentários:
Lindo Ana...Maravilhoso...Adorei.
Beijo
Magnífico.
Bela inspiração.
Bjs, Ana
Sempre uma linda página, querida Aninha!
Tenha um bom restinho de semana...
(Sem correria...sim?)
Beijos
Maravilha!, A. Tapadas.
Sim realmente agora já dá para ler sem dificuldade xD
Gosto bastante ;)
Querida Aninha
Adolescência, um labirinto de emoções.
Mais um belo poema neste dia tão frio e cinzento.
Beijinhos, um excelente fim de semana junto à lareira, imagino.
Mais beijinhos
Isabel
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