René Magritte, la Golconde, 1953
Eras o rosto pressentidoNo amanhecer
Pluvioso e cinza...
Pressentia-te ali,
Sofregamente,
Absorvendo cada gota de emoção!
E tombava, insistente,
Sobre a tua solidão,
Aquele caudal sem nome:
A multidão...
Sentia-te crescer
Como vegeta a planta
No dourado outono
De uma galáxia distante.
Eras o coração embevecido
Nos traços caricaturais
Daquele betão disforme...
Onde a essência perdida
É tão somente aparência,
Tão simplesmente não - vida!
Ana
7 comentários:
Ana,
Imagens belas e intensas. Um drama poético!
"PERIGO"
É quase manhã.
Onde está você?
O meu coração
Pensa que não sabe
Apenas bater.
Abraços!
Adriano Nunes.
Ana,
Lindo poema. Intenso!
***BABEL***
Éramos um emaranhado
De impulsos e todo universo
Parou: concreta construção
De sentimentos marginais.
Qual pecado nos salvaria?
Girávamos nus, sem amor,
Convulsos, confusos, alegres.
Beijos,
Cecile.
ana:
obrigado pelo comentário no amálgama.
romério
Passando pra deixar um oi e boa semana pra todos nós...
somos sonhar d'universos
tão amplos que ver e ter
é sempre esperança...
mais um belo texto.
abraço do vale
Ana,
Passei aqui para recomendar a leitura da entrevista que fiz com o poeta/filósofo Antonio Cicero e que está postada em meu blog. Gostaria que também recomendasse aos amigos, pois as sábias palavras desse homem de rara beleza devem ser sempre lidas!
Abração!
Adriano Nunes.
I love the picture...Magritte...rings a bell but not quite sure about who he was or about his work...I will google him later :)
I loved your poem though I couldn't understand some words but I usually understand the whole meaning.
Cheers,
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