Rara Avis in Terris, JUVENAL, Sátiras, VI, 165

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Quarto Crescente

Moira
que te escondes
de mansinho
sob a alma
e o perfume
do azinho
e não respondes
quando a lua
em crescente
jura que o profeta
já não volta
da caverna.
Será eterna
a serpente
que o teu ventre
trespassou?
O teu silêncio
percorre o campo.
Olha o suão
que vem e vai
sem te encontrar
e, lá ao longe,
.......................
Há África
e terra
e mar
........
E o deserto.
(José Tapadas)

4 comentários:

Bípede Implume disse...

Este poema tem calor, tem perfume e tem o fascínio de moiras encantadas. Histórias que ouvíamos em criança e permanecem na nossa memória.
Sei bem qual é a sensação de sermos essas traves mestras de que falas.
Boa noite e beijinhos.

Hipatia disse...

Me resulta difícil entender, pero creo que he captado el espíritu. (Hay que intentarlo siempre).
Obrigada, Ana.
Un saludo desde la Enterprise.

JUANAN URKIJO disse...

He traducido la página y, aunque con errores, he podido apreciar el delicado poso de tus recuerdos: esa memoria llena de imágenes, olores, sensaciones, que te devuelve a otros tiempos.

Un beso, Ana.

Bípede Implume disse...

Desejo de paz e descanso neste frio e longo fim de semana.
Beijinhos.